Separatio, Coniunctio e o Andrógino

Ansiedade existencial, individuação, mitologia, relacionamentos, etc.

Separatio, Coniunctio e o Andrógino

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"Fez mais sentido agora. O que não invalida os entendimentos e aprendizados anteriores. Ja tinha ajudado bastante, mas agora o esclarecimento trouxe uma tranquilidade, uma Paz, uma libertação e apoio para não apenas continuar, mas fazer mais e melhor que é esse o processo. ... De repente... Sei tudo que quero expressar, mas quando vou escrever não vem, é um sentimento de que não precisa. É lindo, gostoso, de bom odor, prazeroso, fortalecedor, calmante e energético. O mesmo sentimento em todos os sentidos fisicos e não fisicos. Amém!"
Renan
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Separatio - Alquimia Consciencial

No início quando o ser é emanado ele sai do Oceano Primordial e reveste-se de um ego. Essa separação é traumática para o ser. É como o trauma do nascimento para os humanos. Começa sua fase de evolução como um ego separado do Todo. O ser não gosta disso porque estava em segurança e conforto na união com o Todo. Agora ele tem de crescer e evoluir. Muitos tentam evitar isso. Mas, a Lei da Evolução se impõe e situações são criadas para induzir ao crescimento deste novo ser.

É preciso passar pela Separatio para adquirir mais consciência de si mesmo como ser autônomo. Pouco a pouco na ordem geral da evolução o ser vai tomando as mais diversas formas que contribuem para a sua evolução e expansão de consciência. Toda vez que acontecer uma Separatio haverá crescimento. Depois virá novamente uma unificação. Toda a mitologia está repleta de exemplos de Separatio. Toda Criação é uma Separatio. 

A consciência da Separatio também é a consciência de que existem opostos. O ser está só e percebe que existem outros. Esse sentimento provoca evolução. Terá de haver um relacionamento com os outros seres. Deste relacionamento surgirão novas informações que serão agregadas ao ser. E todos também evoluem. Isso significa que seremos capazes de projetar no outro nossas questões psicológicas e também temos de acolher a projeção dos outros. Sem que isso nos torne inimigos. Esse é o ponto final da evolução. Entender que o outro não é inimigo. 

A questão da consciência dos opostos aparece nas decisões que temos de tomar na vida. Esse é o desenvolvimento do ego. O ego é obrigado a tomar decisões, pois não está mais no Oceano Primordial. E aqui entra uma conscientização extremamente importante. Entre o simbólico e o concreto. O simbólico está nos transmitindo uma mensagem simbólica. É preciso muito discernimento para perceber isso. Por exemplo: devo sair do emprego ou não? O ego sente que deve decidir isso concretamente, mas a questão pode não ser essa. Pode ser que apenas a pessoa precise soltar psicologicamente o emprego sem pedir demissão. A questão psicológica é que é importante. A dúvida é simbólica. Não deve ser levada para o lado concreto da existência. Basta que a pessoa interiorize isso e está resolvido. Quando a consciência resolve esses conflitos eles desaparecem da vida da pessoa. A realidade concreta é uma projeção dos conflitos interiores. E quando não é resolvido volta outra vez para ser resolvido. Somente quando a consciência equaciona isso é que desaparece da vida. É extremamente importante entender esse conceito. Pois, senão ficaremos repetindo a mesma história inúmeras vezes até aprender a lição. Este exemplo deve ser levado para todas as questões em que se deve tomar uma decisão. Toda a vida concreta é simbólica. Depois é que tem um significado concreto.

A Separatio nos obriga a tomarmos infinitas decisões durante a vida. As decisões é que nos fazem crescer e evoluir psicologicamente. E toda evolução é psicológica. O Oceano Primordial faz a separação e também a união. Mas, somente depois que o ser elaborou e integrou a Separatio dentro de si. Quando o ser consegue ver o simbolismo da vida concreta e consegue resolve-la dentro de si. Falando de outra forma, a Libido Arquetípica é que faz a união novamente. 

A consciência faz com que vejamos a realidade concreta e tomemos decisões. Decidimos então se gostamos ou não de algo. Isso nos impulsiona a tomar uma decisão. Porém, a intuição nos diz o que é aquilo e quais as variáveis envolvidas na decisão. A intuição não decide, apenas mostra as infinitas possibilidades. E entre todas elas a melhor para o ser. 

Cada conteúdo inconsciente precisa da Separatio para que o consciente possa analisa-lo, elabora-lo e integra-lo. Então haverá a unificação daquele conteúdo. A Separatio pode criar divergências em virtude dos opostos. Estes têm de serem resolvidos e unificados novamente.

Toda situação tem um conteúdo arquetípico em nível macro que precisa de uma Sabedoria Arquetípica para ser resolvida. Chegar nesse conhecimento e percepção é a evolução. É enxergar as verdadeiras causas e origens de tudo. Enxergar a Realidade Última. O conflito dos opostos é para libertar todos. Para isso é preciso soltar. A razão só pode ajudar até um certo ponto. Quando a pessoa fica remoendo uma culpa, real ou imaginária, ela está presa em si mesma. Somente soltando a si mesma é que pode avançar. Soltar o ego que quer ficar remoendo a culpa. Chama-se isso de perdão. A cura da Separatio deve acontecer pela Individuação. Isso fica facilitado quando a pessoa percebe que as sincronicidades estão mostrando o caminho a seguir. Fala-se em coincidências, mas são sincronicidades. 

Toda a evolução contém episódios de Separatio. Isso não precisa ser de forma concreta se o simbolismo do fato for interiorizado pela consciência. O instinto de sobrevivência é uma maneira de se manter a Separatio. Para que a unificação possa acontecer no devido tempo. Nunca antes, pois o ego precisa estar maduro para a individuação. Senão cairia no Oceano Primordial como uma criança que procura o colo da mãe.

A Separatio é de fundamental importância para prover o crescimento dos seres para que possam então unificar-se de forma mais completa.


Hélio Couto

www.alquimiaconsciencial.com.br 


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Aos estudiosos da Alquimia Consciencial, Mitologia Analítica e Arquétipos.

Hélio Couto
"Escritor e palestrante."

               

Desde criança que procurei a resposta para as três perguntas fundamentais:

 

De onde vim?

 

O que estou fazendo aqui?

 

Para onde vou?

 

Encontrar as respostas sempre foi a busca de uma vida inteira. Isso fez com que lesse tudo que encontrasse pela frente e passasse as horas livres na biblioteca da cidade. Com o passar do tempo fui diversificando as leituras para entender o que já tinham descoberto sobre isso.

 

Depois de muita pesquisa e experimentação cheguei à conclusão de que o conhecimento da Centelha Divina é a coisa mais importante que se pode descobrir. Porque esse conhecimento quando for generalizado resolve todos os problemas que existem neste planeta.

 

Enquanto isso não acontece no geral, cada um pode fazer a sua parte aceitando a Centelha Divina e caminhando firme no rumo da Iluminação Espiritual.


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